«[Frederico Carvalho] foi assim mais um pião no esquema que estava montado há mais de cinco anos por compatriotas seus».
Correio da Manhã, 3 de junho de 2016, p 10.
O espião português não foi um «pião» no tal esquema de espionagem que refere a notícia mas sim um «peão». «Pião» é o antigo brinquedo de madeira que se lança com a ajuda de um fio e que gira sobre si próprio ou o movimento inopinado de um automóvel que roda sobre si próprio na sequência de um acidente, «peão» é o soldado de infantaria, um dos mais comuns e menos importantes de um exército, ou ainda uma das peças menores do xadrez. É justamente «peão», e nessa aceção, de peça menor, com pouca importância, de joguete de interesses maiores, que a palavra é utilizada na notícia.
É mais um caso de palavras homófonas, ou seja, com a mesma pronúncia mas grafias diferentes.