«Pelo que li, Jorge Ferreira está de consciência tranquila quanto aquela arbitragem que fez no jogo Paços [de] Ferreira-Benfica».
Pedro Marques Lopes, «A procissão e o mordomo Pereira», coluna «Brasão abençoado», A Bola, 26 de fevereiro de 2016, p. 43.
Não é «aquela arbitragem» mas «àquela arbitragem». O árbitro Jorge Ferreira está tranquilo em relação a algo, no caso «a aquela» arbitragem, pelo que aqui teria ocorrer a crase, ou seja, a contração da preposição «a» com o determinante demonstrativo «aquela», originando «àquela». Basta, aliás, e por analogia, pensar que se se tivesse optado por «à» - nunca seria «a» - ter-se-ia igualmente de fazer a contração da preposição com o artigo...